MEDO (O nome é improvisado,porém, simples e objetivo)
Tenho medo.
Medo de continuar amedrontada pelas coisas mais banais; Meus medos não possuem fundamentos e… isso me dá medo, muito medo!
Por que? Pra que? (Perguntas sem respostas).
Por ser como sou e sentir o que sinto acabo tendo pena de mim; E isso dói.
Preciso ter coragem para ultrapassar os limites impostos por mim, de quebrar tabus e ser feliz, mas não… eu tenho medo!
Tenho medo de olhar e ver, de sentir e gritar, medo de viver e morrer, de pagar pra ver, medo de correr e andar em círculos.
Então, paraliso.
…
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Desse tempo perdido sinto medo e me esqueço (ainda mais) que na vida nada é certo ou errado, tenho e posso ter defeitos, tudo pode ser, ou não, não há garantias, tudo depende de minhas escolhas e… que calafrios eu sinto.
Tenho um vulcão dentro do peito prestes a explodir!
Tenho um desejo insano de gritar!
Então por que não grito?
Que medo é esse de tirar de dentro de mim aquilo que alimento há tanto tempo e, por alimentá-lo, cresce cada dia mais não me deixando viver?
Sem respostas, paraliso.
…
…
…
Começo a perder, antes mesmo de ter ganho, tudo aquilo que sonhei, pois, por mais que o desejo me impulsione à diante, meus medos me fazem recuar.
É um eterno querer e um pra sempre recusar.
É constatar que não sei me expressar de outra forma se não desta e … ter a certeza de que estas palavras não passam de meros ruídos inúteis do grito que me paralisa.